terça-feira, outubro 25, 2011

OS 10 % DO EFETIVO FEMININO

Dr Humberto Magno Peixoto Gonçalves
 

As mulheres conseguiram notáveis vitórias nos últimos anos em sua luta histórica pela inserção no mercado de trabalho. Deixaram de ser simples dona de casas, quando sua vida girava em torno do grupo familiar (filhos e marido) e passaram a ser chefes de família. Conseguiram se inserir em todos os mercados de trabalho, não existindo mais restrições para os homens e mulheres, a não ser é claro nas Forças Armadas brasileiras. 

Nas Forças Armadas, mais propriamente na Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, existe. Elas conseguiram a sua inserção nesse nicho de mercado à conta gotas: podem ser apenas 10% do efetivo operacional dessas Corporações.

Nos perguntamos: qual o parâmetro objetivo adotado pelo poder executivo mineiro para fixar o patamar de 10 % de mulheres para o preenchimento das cotas do efetivo de policiais e bombeiros militares. Quais foram os estudos científicos feitos para chegar nesse patamar místico de 10 %.  

Diante desse quadro das corporações militares mineiras, traço um paralelo com o Exército Vermelho Soviético que era composto por homens e mulheres, e numa nítida situação de inferioridade, conseguiram impedir o avanço nazista em direção à tomada de Moscou.

Os oficiais soviéticos tomaram uma decisão acertada ao admitirem mulheres em suas fileiras. Elas não estavam lá para atender à legislação de cotas, mas sim imbuídas no dever sagrado de defender sua pátria.  

Nosso governador deveria analisar a história do mundo e verificar que as mulheres em diversas oportunidades já demonstraram a sua capacidade de luta. 

Apenas para ilustrar, segundo vários estudos feitos na atualidade a população carcerária feminina  é a que mais cresce. Muito mais que 5 % ao ano.

Em inúmeras oportunidades os policiais militares masculinos tiveram e têm dificuldades  para realizar procedimentos de abordagem em mulheres pelo fato de não haver mulher na guarnição ou na Companhia no horário específico. O que corrobora a necessidade de um efetivo maior.

Limitar a entradas de mulheres nas corporações militares mineiras ao ínfimo percentual de 10 % significa uma prova cabal da incompetência do Estado em ver o óbvio: as corporações militares mineiras precisam de mais de 10 % de mulheres em seu efetivo operacional.


Frente em defesa da saúde da mulher será lançada na quarta

Será lançada na quarta-feira (26) a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Saúde da Mulher. Entre os objetivos do grupo está criar políticas públicas específicas para o bem-estar das mulheres e acompanhar os projetos de lei que tramitam sobre o tema.

A presidente do colegiado, deputada Drª Elaine Abissamra (PSB-SP), acrescenta que, além de trabalhar para diminuir a mortalidade feminina, a frente quer discutir planejamento familiar e encorajar a pesquisa científica voltada para a saúde. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que 11 mil mulheres morrem de câncer de mama por ano no Brasil. Já o tumor no colo do útero faz 4,8 mil vítimas anualmente.
Foram convidados para participar do evento: a mastologista Marianne Pinotti; a uroginecologista Sílvia Helena Coletti; o ginecologista José Carlos Abissamra; o prefeito de Ferraz de Vasconcelos (SP), Jorge Abissamra; os representantes do projeto De Peito Aberto, Vera Golik e Hugo Lenzi; e a atriz Rachel Ripani, que interpretou uma jovem com câncer de mama na novela Caras & Bocas, da Rede Globo.
A solenidade será realizada no auditório Freitas Nobre (anexo 4 da Câmara), às 9h30.
Da Redação/MO

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ATIVIDADES DAS ANTIGAS RELAXAM A MULHER MODERNA

FAZER TRICÔ, CROCHÊ E BORDADO estimula o raciocínio lógico, aprimora a concentração, diminui a ansiedade e expande a criatividade


Fazer tricô e crochê não é exclusividade das avós. O movimento cadenciado das agulhas é uma terapia eficaz para mulheres que buscam bom humor e criatividade. A prática ainda estimula o raciocínio lógico, além de aprimorar a concentração, diminuir a ansiedade e expandir a capacidade criativa. Isso ocorre porque o tricô estabelece um tipo de meditação que melhora a autoestima no momento em que a peça produzida gera satisfação à sua autora.

“Faço bordados há mais de 15 anos. A sensação que tenho é de uma construção artística que ocupa a mente e atenua o estresse. Pintar, bordar e costurar não é amenidade, mas uma terapia que gera realização pessoal”, conta Maria Luiza Alves, diretora do Tribunal de Justiça de São Paulo, que encontrou nos hábitos antigos a válvula de escape para as cobranças do trabalho. “Cheguei a vender decorações que aprendi a fazer em aulas de artesanato. Não pelo dinheiro, mas pelo interesse das pessoas em comprar algo que você fez”, comenta.

Hormônios do tricô

A sensação de alegria que a diretora sentiu tem explicação científica: é provocada pela diminuição dos níveis de cortisol – hormônio ligado ao sentimento de estresse no trabalho – ao mesmo tempo em que se elevam os índices de serotonina no cérebro, secreção geradora de bem-estar e felicidade. Especialistas também defendem que os movimentos repetitivos feitos pela mulher durante o ponto cruz provocam um relaxamento corporal que regula a pressão sanguínea e ajudam a minimizar cãibras. “Tricotar é uma ação que estimula a capacidade de foco e a paciência, dada a mecânica cuidadosa da tricotagem. Esta técnica permite um contato reflexivo que leva ao autoconhecimento. Quem costura ou faz crochê precisa medir e calcular, operações insconcientes de soma e multiplicação”, argumenta Dra. Adriana Fonseca Pithan, psicóloga da Universidade de Passo Fundo (UPF).

Tricotagem em grupo

É certo que costumes como tricotar ou bordado exigem razoável nível de concentração, o que não significa que seja necessário isolamento para isso. Em São Paulo, o grupo Terapeutas sem Fronteiras realiza trabalhos de apoio emocional, oferecendo, todas as quartas-feiras, cursos básicos e gratuitos de tricô que promovem a confraternização entre as mulheres participantes. Chamado de Tricô-Terapia, o curso também fornece kit básico para crochê e costura, bem como um certificado de conclusão de curso.

Retirado do site:www.saudeparaelas.terra.com.br