FAZER TRICÔ, CROCHÊ E BORDADO estimula o raciocínio lógico, aprimora a concentração, diminui a ansiedade e expande a criatividade
Fazer tricô e crochê não é exclusividade das avós. O movimento cadenciado das agulhas é uma terapia eficaz para mulheres que buscam bom humor e criatividade. A prática ainda estimula o raciocínio lógico, além de aprimorar a concentração, diminuir a ansiedade e expandir a capacidade criativa. Isso ocorre porque o tricô estabelece um tipo de meditação que melhora a autoestima no momento em que a peça produzida gera satisfação à sua autora.
“Faço bordados há mais de 15 anos. A sensação que tenho é de uma construção artística que ocupa a mente e atenua o estresse. Pintar, bordar e costurar não é amenidade, mas uma terapia que gera realização pessoal”, conta Maria Luiza Alves, diretora do Tribunal de Justiça de São Paulo, que encontrou nos hábitos antigos a válvula de escape para as cobranças do trabalho. “Cheguei a vender decorações que aprendi a fazer em aulas de artesanato. Não pelo dinheiro, mas pelo interesse das pessoas em comprar algo que você fez”, comenta.
Hormônios do tricô
A sensação de alegria que a diretora sentiu tem explicação científica: é provocada pela diminuição dos níveis de cortisol – hormônio ligado ao sentimento de estresse no trabalho – ao mesmo tempo em que se elevam os índices de serotonina no cérebro, secreção geradora de bem-estar e felicidade. Especialistas também defendem que os movimentos repetitivos feitos pela mulher durante o ponto cruz provocam um relaxamento corporal que regula a pressão sanguínea e ajudam a minimizar cãibras. “Tricotar é uma ação que estimula a capacidade de foco e a paciência, dada a mecânica cuidadosa da tricotagem. Esta técnica permite um contato reflexivo que leva ao autoconhecimento. Quem costura ou faz crochê precisa medir e calcular, operações insconcientes de soma e multiplicação”, argumenta Dra. Adriana Fonseca Pithan, psicóloga da Universidade de Passo Fundo (UPF).
Tricotagem em grupo
É certo que costumes como tricotar ou bordado exigem razoável nível de concentração, o que não significa que seja necessário isolamento para isso. Em São Paulo, o grupo Terapeutas sem Fronteiras realiza trabalhos de apoio emocional, oferecendo, todas as quartas-feiras, cursos básicos e gratuitos de tricô que promovem a confraternização entre as mulheres participantes. Chamado de Tricô-Terapia, o curso também fornece kit básico para crochê e costura, bem como um certificado de conclusão de curso.
Retirado do site:www.saudeparaelas.terra.com.br
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