segunda-feira, outubro 03, 2011

NO DIA DO IDOSO, PAÍS TEM POUCO A COMEMORAR


No Dia do Idoso, celebrado em 1º de outubro, a psicóloga Vera Lúcia Coelho, professora do curso de psicologia clínica da Universidade de Brasília (UnB), faz um alerta: "O Brasil precisa se preparar para o envelhecimento acelerado da população nos próximos anos." Segundo ela, as autoridades públicas devem ficar atentas a isso: "Temos a ilusão de viver em um país de jovens. A propaganda de que a beleza jovem é a única possível e saudável está impregnada na gente." Também no dia 1º de outubro, o Brasil comemorou oito anos do Estatuto do Idoso.

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PAI DE JOVEM MORTA PELO PROFESSOR PEDE RESPEITO ÀS MULHERES



"A mulher tem que ser respeitada. Tive dois casamentos e nunca precisei abusar de nenhuma mulher", disse Sinval Monteiro Faria, 62, durante o enterro da filha, a estudante de direito Suênia Sousa Faria, 24, morta pelo ex-professor na sexta-feira (30).
Sinval pediu que a carteira de advogado de Rendrik Vieira Rodrigues, 35, autor confesso do crime segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, seja cassada.
"Como agricultor, homem do campo e analfabeto, meu sonho era ver minha filha advogada. Quero que a Justiça entenda que nosso país tem que mudar, não suportamos mais tanta impunidade."
O namorado de Suênia, Hélio Prado, não quis falar com a imprensa, limitando-se a dizer que estava sem palavras, ao colocar uma faixa no túmulo da estudante.
Cerca de 200 pessoas acompanharam o enterro de Suênia em Taguatinga, cidade-satélite do DF, no início da tarde deste domingo.
CRIME
Rodrigues abordou Suênia na saída da sua aula na faculdade, às 14h de sexta-feira, e, armado com uma pistola.380, forçou a entrada no carro que a estudante dirigia. Ela chegou a ligar para o atual namorado, com a voz nervosa, dizendo que reataria o relacionamento com o professor.
Mas o namorado estranhou e registrou um boletim de ocorrência na 12ª Delegacia de Polícia, na cidade-satélite de Taguatinga. Enquanto isso, dentro do carro, o professor e Suênia se desentenderam. Durante a discussão, ele deu dois tiros na cabeça e um no tórax da vítima.
Depois do crime, o professor levou o corpo da vítima à delegacia, onde se entregou e disse aos policiais que estava arrependido.
De acordo com depoimentos de seus alunos na rede de relacionamentos Orkut, Rodrigues era considerado um excelente professor.

http://www.jornalfloripa.com.br/brasil/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=14990

BRASIL TEU NOVO DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE MAMA A CADA 11 MINUTOS


Com 49 mil casos registrados a cada ano, o Brasil contabiliza um novo diagnóstico de câncer de mama a cada 11 minutos. E o cenário só tende a piorar. Segundo projeções de especialistas da área médica, até 2023 o número de novos casos irá dobrar.
Para alertar sobre os riscos da doença e a importância da prevenção e diagnóstico precoce, o próximo mês é marcado como o Outubro Rosa, movimento internacional, que começou nos Estados Unidos, nos anos 1990, e tem, como símbolo, um laço cor-de-rosa. Por isso, tradicionalmente os municípios iluminam seus principais monumentos com a cor que remete à luta contra o câncer.
De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, com 22% dos casos novos a cada ano. No Brasil, as taxas de mortalidade continuam elevadas devido, principalmente, ao diagnóstico tardio. Foram registradas 11.860 mortes por câncer de mama, sendo 11.735 mulheres e 125 homens em 2008. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%
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A cirurgia de retirada da mama ainda é frequente e o silicone é a alternativa para amenizar o impacto psicológico. “Procuramos realizar a cirurgia de retirada e logo em seguida já implantar a prótese para evitar que a mulher se veja sem o seio”, afirma. Segundo Daniel Cubero, o SUS (Sistema Único de Saúde) cobre todo o processo de cirurgia, inclusive a implantação da prótese.

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"Marcha das vadias" em Paris protesta contra o machismo e as agressões sexuais

PARIS — Aproximadamente 100 mulheres participaram neste sábado em Paris de uma "marcha das vadias" para protestar contra o machismo e o ato de culpar as vítimas de agressões sexuais.
Vestidas com saias curtas, shorts e algumas com seus sutiãs a mostra, as manifestantes, que levaram balões vermelhos em forma de coração, desfilaram desde Montparnasse até a Place du Pantheon atrás de uma faixa escrita: "Não é não. Um estupro jamais é consentido, nem provocado, e nunca a culpa é da vítima".
"Estou aqui porque estou farta de escutar frases desagradáveis no telhado quando me visto bem, ou que apertem minha bunda nas festas. Somos mulheres, temos seios e bunda e não existe motivo para esconder", explicou à AFP Flora Birster, uma estudante de 20 anos, com um vestido decotado.
"Nenhuma forma de violência ou violação é aceita, desculpável ou tolerável. Ninguém pode nos dizer como nos vestir", afirmou Marie Surgeres, 33 anos, que disse ter sido vítima de estupro.
"O caso Strauss-Kahn revelou o machismo de nossa sociedade. Mas a 'slutwalk' (marcha das vadias) nasceu fora deste caso", disse Gaelle Hym, líder nacional da organização Slutwalk na França.
A "slutwalk" é um conceito que nasceu em Toronto no mês de abril em resposta "às declarações machistas de um policial" que investigava uma série se estupros em uma universidade, segundo uma partidária da Slutwalk francesa.
"Durante uma reunião de prevenção, este policial aconselhou as mulheres de não se vestirem como 'sluts' (vadias) se não quisessem ser estupradas", explicou.
A organização afirma que na França 137 mulheres são estupradas diariamente, e a cada dois dias e meio uma mulher morre vítima de violência doméstica.
Em janeiro deste ano, em uma palestra sobre segurança no campus em uma universidade em Toronto, Canadá, um policial disse às alunas que elas evitariam estupros se não se vestissem como vadias (“sluts”). As mulheres consideraram como uma expressão oficial para a responsabilização das vítimas e indignadas pediram uma retratação. Durante a investigação do fato, ativistas organizaram a primeira Marcha das Vadias(Slut Walk).Mais ou menos  mil mulheres, muitas delas vítimas de estupro, abuso e assédio sexual, vestidas com roupas que desafiavam o código do “policial canadense” saíram em passeata para dizer que “as vítimas de estupro nunca estão pedindo”.O evento gerou uma onda de novas marchas em todo o mundo.

PEIXOTO, ALVES E RIBEIRO ADVOGADOS ASSINARÃO NOSSAS PUBLICAÇÕES JURÍDICAS

Caro leitor, com grata satisfação nós de Peixoto, Alves e Ribeiro, viemos informar aos senhores que aceitamos o convite feito pela AMPROSEG , para publicar uma coluna semanal acerca dos assuntos jurídicos  do interesse das mulheres e mais especialmente aqueles relativos à policial e bombeiro militar.

As mulheres têm que ocupar o seu espaço nesse mundo denominado e reconhecido como essencialmente machista,  em que as mulheres por serem mulheres têm que aceitar migalhas oferecidas pelos comandantes e pelo governador do  estado como se isso viesse a aplacar todas as dores e diferenciações pelas quais são submetidas todas as mulheres.

Um Estado que se diz democrático não pode garantir em exclusividade ou quase exclusividade um determinado cargo em relação aos demais. Nesse caso específico, as mulheres devem reivindicar seu espaço para que consigam garantir a igualdade formal e material em relação aos demais sexos.

Se nós podemos ter uma mulher presidente da República, por que as mulheres aceitam com passividade essa cláusula de barreira que impede  o ingresso nas carreiras militares.

Porque permitir que dentro das carreiras militares, eu favoreça o sexo masculino em relação ao feminino, numa situação em que estamos lidando  com uma promoção interna.

Existe um mundo jurídico cheios de batalhas a serem travadas em nome das mulheres, nessa condição específica, renovamos mais uma vez nossa intenção de apoiar a AMPROSEG e andar junto dela todos os dias.

Att. Peixoto, Alves e Ribeiro advogados