"Não há qualquer veracidade nas notícias que falam sobre a extinção ou fusão da secretaria", afirmou. Dilma disse ser uma "aliada incondicional" na luta por direitos iguais entre homens e mulheres rumo a "um Brasil mais justo". Ela diz que pretende "continuar avançando com a secretaria que defende os direitos das mulheres, que é fundamental para o governo da primeira mulher eleita presidente do Brasil".
Dilma não detalhou se a ministra Iriny Lopes será mantida no posto. Em sua participação, a atual ministra lembrou que o Brasil obteve conquistas importantes no combate à violência contra as mulheres. Mas falta avançar em questões como a construção de creches – importantes para a inserção feminina no mercado de trabalho – e o fim das diferenças de remuneração entre os gêneros.
Além do fato inédito de uma mulher comandar o país, Dilma enxerga outros avanços no mundo, especialmente no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU). A criação da ONU Mulheres, comandada pela ex-presidente do Chile Michelle Bachelet, e o fato de Dilma ter feito o discurso de abertura na Assembleia Geral do organismo, fizeram de 2011 um ano marcante nesse sentido.
A conferência reúne 3 mil mulheres, eleitas em etapas estaduais e regionais do processo. Ao todo, 200 mil pessoas participaram em todo o país de reuniões para discutir diretrizes para políticas voltadas à igualdade de gênero no país. Na cerimônia de segunda, nove ministros – incluindo quatro homens –, deputadas federais e secretárias estaduais e municipais de políticas para mulheres também participaram.
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