A polícia alagoana dá como encerrada a investigação sobre o assassinato do vereador Luiz Ferreira, no dia 03 de setembro, na zona rural de Anadia. O parlamentar foi atingido por disparos de arma de fogo dentro de seu veículo.
A investigação mostrou que a morte do vereador foi decidida pela prefeita Sânia Tereza e seu marido Alessander Paes após Luiz Ferreira recusar várias ofertas de propina para que mudasse seu voto em uma votação que seria feita pela Câmara Municipal acerda de fraudes nos orçamento municipal.
Considerado neutro, Ferreira tinha decidido que tinha havido fraude na gestão do orçamento e votaria contra a prefeita, seu voto definir o afastamento da prefeita e este foi o principal motivo do crime.
Testemunha chave
No total foram três momentos onde houve busca e apreensão em residências dos acusados nas cidades de Anadia, Arapiraca e São Miguel dos Campos, no último deles a apreensão de dois chips telefônicos desnudou toda a trama, que foi denunciada por um dos participantes da reunião, onde foi tramada a morte do vereador.
Esta testemunha, considerada fundamental para a resolução do caso, explicou a polícia como o crime foi tramado.
Tudo que foi informado pela testemunha foi inteiramente comprovado pelas provas técnicas, fotos e principalmente conversas telefônicas gravadas pela polícia, que mostram todos os passos da quadrilha, arregimentada pelo policial militar Claudio Magalhães, primo da prefeita.
Os delegados e policiais envolvidos nos depoimentos ficaram espantados com o que eles classificam de“dissimulação” da prefeita, que chorou várias vezes e chegou a comparecer ao enterro do vereador, e principalmente do esposo da prefeita, que foi frio e chegou a apontar vereadores e até familiares da vítima como responsáveis pelo crime.
Dois veículos na hora do crime
Outra informação que vai ser confirmada pela polícia durante coletiva, é que cinco pessoas estavam na hora do crime, o policial Claudio Magalhães e o vigilante vigilante Adailton Ferreira teriam sido os autores do tiros.
Em outro carro, dirigido por Wallemberg Wanderson Torres da Silva, estavam Ewerton e Tiago dos Santos, eles pararam o veículo do vereador e deram cobertura aos atiradores.
Os delegados ainda trabalham para prender os três foragidos, Ewerton Santos Almeida, Tiago dos Santos Campos e Wallemberg Wanderson Torres da Silva. A prisão preventiva deles foi decretada pelos juízes da 17ª Vara Criminal da Capital.
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