Criminólogo
Nos dias atuais percebe-se que
agentes penitenciários, policiais civis e militares e agentes do sistema de
defesa social, e até juizes estão sendo vitimados e ameaçados pelos marginais.
Exemplo disso é a relação de procurados postada em toda a mídia brasileira, de
marginais de Minas Gerais. Inclusive 5 (cinco) deles já foram presos.
Mas, essa lista de procurados é
apenas uma gota d’água no oceano, pois nossos policiais estão acuados e de mãos
amarradas, pois os marginais têm mais direitos que os agentes que representam o
estado. Antes que os policiais militares terminem o B.O. (Boletim de
Ocorrência) os marginais são liberados, pelas leis que lhes são benevolentes.
O estado não consegue punir os
marginais, e os policiais são punidos, a todo momento, e ameaçados conjuntamente com suas famílias.
A morte da juíza Patrícia Acioli
trouxe à tona um debate mais acirrado acerca do tema. Pois o sistema demonstra
falhas e mesmo fragilidade por parte do Estado.
Há algum tempo atrás os marginais
não tinham coragem de ameaçar policiais, pois sabiam que o resultado não seria
nada bom para eles.
Não se quer aqui criar uma
polícia violenta e que aja como na lei de Talião “olho por olho, dente por
dente”, porém, que as autoridades façam valer a lei.
Nossos representantes e sociedade
organizada devem iniciar um debate centrado na proteção aos policiais, como guardiães
da sociedade, para que num futuro muito próximo não ocorra uma inversão total
de valores, onde o cidadão de bem fique preso, e o cidadão, dito infrator
transite livremente praticando crimes e ameaçando policiais ao bel prazer.
Afinal, Polícia é polícia e pronto.
CLÁUDIO CASSIMIRO DIAS, CABO PM, CANDIDATO A
PRESIDÊNCIA DO CSCSPMBMMG em 2012. Bacharel em Direito. Graduado em História.
Pós Graduado em Criminologia pela PUC Minas. Acadêmico da Academia de Letras
João Guimarães Rosa, da PMMG. Palestrante e Pesquisador da História Militar.
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